"Existe aí algum remedinho para não-sentir? Existe alguma terapia, acupuntura, pedras, cores e aromas para me calar a alma e deixar mudo o pensamento? Quer saber? Existe. Existe e eu preciso. Preciso e não quero."




terça-feira, 11 de maio de 2010

Eu não sei parar de te olhar...

Não consigo resistir a escrever sobre você. Você e seu jeito confuso. Você e esse rosto. De onde você tirou esse rosto? Meu Deus, aonde foi que você aprendeu a me olhar assim? Vai, toma, leva. Me emprestei um pouco, agora leva o resto. Não tenho o que fazer com o que ficou de mim. Olha, amo você... Você me salva. Você ama meu lado obscuro, você ama quando eu faço coisas loucas, você ama o que há de pior em mim. Aonde já se viu isso? Então leva. Me leva e não devolve. Vamos fazer alguma coisa grave porque nada mais nos resta. Te resta? Eu te resto. Será preciso mais? Em português mais claro, nada mais é do que estar no lugar certo no momento certo. Na hora exata. No dia exato. Apareceu com seu abraço quente, seu corpo em equilíbrio, sua mente me desafiando a ser. Depois de tanto desencontro, era aquele o nosso dia. O mundo sabia. E fomos! Entendemos nossos mundos. Me olhou, sorriu e eu fiquei muda. Muda. Você e seu sorriso lindo. Eu e minha falta de palavras. Eu te olhava e você caminhava. Caminhava em minha direção e sorria. Falta de espaço, falta de frases, falta de ar. Ai, meu Deus, me deixa viver agora! Eu preciso morar, dormir e acordar com esse sorriso. Esse sorriso lindo que duraria uma vida se você quisesse. E você não parava de sorrir e apertava os olhos. Grave. Foi grave! Seus olhos rasgados, me olhando. Lindo! Seu sorriso de um minuto, dez anos, cinco horas. Você parou de repente e tudo em volta também. Parecia um filme. Um filme que eu nem sabia a fala. Mas eu não tinha fala e você me olhava, lindo.
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Amor, te amo!

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