"Existe aí algum remedinho para não-sentir? Existe alguma terapia, acupuntura, pedras, cores e aromas para me calar a alma e deixar mudo o pensamento? Quer saber? Existe. Existe e eu preciso. Preciso e não quero."




quarta-feira, 12 de maio de 2010

Celebrando o amor...

Tão estranho a forma de amar, amamos e sentimentos ciúmes, ciúmes bobo, muitas vezes inconveniente. Amamos e sentimos medo, um medo de um dia estar só, de que a pessoa amada siga em viagem sem lhe presentear com uma passagem para o mesmo lugar. Amamos e sentimos raiva, raiva de não sermos entendidos, como se a pessoa amada tivesse a obrigação de ter o dom da premonição, e pudesse nos compreender pelo menos naquele momento que mais estamos chateados. Amamos e sentimos muitas vezes rejeição, pelo simples fato de não ser notado o novo corte de cabelo, a nova roupa, a nova investida. Amamos e nos tornamos loucos, loucos pela felicidade a dois, um mundo colorido feito para apaixonados. Loucos pela vida, como se o hoje fosse um dos dias dos milhões que ainda viveremos. Tão estranho a forma de amar. Somos muitos em um só, muitos sentimentos, muitos desejos, muitos planos... Não quero dominar o amor, quero que o amor nos domine. Pois amor que é amor, é tudo... é certeza, é companhia, é amizade, é paixão, é criança, é eterno. Tão estranho esta forma de amar, que me perco até nos versos mais simples de um poema, pois tem tantas formas de se escrever sobre o amor, algumas simples outras complexas, mas todas com o mesmo sentido, que o amor tudo supera.

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