Foi preciso aprender a me amar mais. E eis, que depois de uma tarde de quem sou eu, e de acordar a uma hora da madrugada em desespero. Eis que às três horas da madrugada, acordei e me encontrei. Fui ao encontro de mim, calma, alegre, plenitude sem fulminação. Simplesmente eu sou eu, e você é você. É lindo, é vasto, vai durar. Eu não sei muito bem o que eu vou fazer em seguida, mas por enquanto olha pra mim e me ama. não! Tu olhas pra ti e te amas, é o que está certo!
sexta-feira, 10 de setembro de 2010
Tu olhas pra ti e te amas, é o que está certo...
Eu me arrebentei, assim, porque o nó era fraco. Frouxo. Mal dado. Eu afundei, em segundos, porque no meu casco havia um buraco milimétrico por onde o mar entrou, aos poucos. Inteiro.. Eu caí com o primeiro vento porque não havia tijolos. Eu era construção mal feita. Erguida na pressa. Madeira com pregos mal batidos. Fachada. Eu derreti ao sol porque era de plástico. Sumi no sopro porque era pó. Eu me quebrei na primeira queda porque, por dentro, não havia mais nada. Eu me sentia forte, sem saber que já era oco.
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